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A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB chegou a 75% em janeiro, de 74,3% no mês anterior, informou o Banco Central nesta quinta-feira (7).

O aumento decorreu, principalmente, do efeito dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 pontos percentuais), da emissão líquida de dívida (aumento de 0,4 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (aumento de 0,1 p.p.), e da variação do PIB nominal (redução de 0,5 p.p.).

No mês, o setor público consolidado registrou um superávit primário de R$ 102,146 bilhões. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam saldo positivo de R$ 99,45 bilhões.

Em janeiro de 2023 o setor público consolidado registrou superávit de R$ 99,013 bilhões.

Já a dívida líquida foi a 60%, de 60,8%, reflexo dos impactos do superávit primário (redução de 0,9 p.p.), do efeito da variação do PIB nominal (redução de 0,4 p.p.), da desvalorização cambial de 2,3% (redução de 0,3 p.p.) e dos juros nominais apropriados (aumento de 0,7 p.p.).

O governo central teve superávit de R$ 81,283 bilhões, enquanto estados e municípios registraram saldo primário positivo de R$ 22,514 bilhões e as estatais tiveram déficit de R$ 1,651 bilhões, mostraram os dados do Banco Central.